vamos falar hoje de
Sistema Debreável - uso do freio 8
Norma ABNT NBR 15502
Existem muitas controvérsias quanto ao uso correto do freio oito, no Brasil temos por referência a Norma NBR 15502 que dá um norte na passada da corda, mas em outros países, esta passada pode sofrer alterações conforme LEIS e costumes, o que não implica se está errado ou certo, o objetivo é aumentar ou diminuir o atrito da corda com o freio afim de controlar a descida por meio de Corda.
A NBR 15502 orienta a passada de baixo para cima com a mão de controle por baixo, muitos rapeleiros acreditam que o inverso é melhor, mas quando no final o objetivo é o mesmo, alterando sim a forma de passada para auto-stop. explicaremos em outro artigo.
Fonte: http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=86621
Norma ABNT NBR 15502
Segue forma facultativa mas que tem mesmo resultado:
o argumento para se usar desta segunda opção é um possível virada da corda para o nó boca de lobo, que pode acontecer dos dois modos exceto com freio resgate(reco) e passadas esportivo figura B e plaquetas figura C.
Outras informações relevantes
Freios para descidas e suas configurações EM NÍVEL ESPANHA;
São vários os freios fabricados e vendidos no mercado e como sabemos que cada tipo determina a técnica a ser usada para descidas com corda
Freios - é terminologia ao equipamento usado para dar fricção à corda e regular a velocidade de descida (padrão) do esportista – não possuem auto-blocagem dependendo da altitude, do local, e configuração do sistema e espessura da corda, é indicado o uso de o nó blocante machard com fita,
logo abaixo do sistema de frenagem o que falaremos mais adiante. Colocamos como freio padrão para descidas de até 50 metros (cinqüenta) usando sempre cordas com certificação - UIAA, CE e ou NFPA e com diâmetro entre 10mm a 11mm na configuração simples ou dupla; as Tubas e ou seus similares sem exigência de marca – mas, a nossa indicação é o da BD o ATC – Air Trafic Control. Nosso padrão para cordas é 11mm (construção capa-alma - kernmantle) por ser o mais viável em custo x benefício e segurança.
Configurações padrão de sistemas de frenagem e suas variáveis para o RD:
Até 50 metros o ATC - Em meio molhado como cascading o ATC poderá ser substituído pela PIRANA
seja em corda simples ou dupla, ficando sem necessidade do nó blocante – MACHARD;
De 50 a 100 metros o STOP com corda simples;
De 100 metros em diante o RACK seja com corda simples ou dupla.
Descidas positivas com corda única e de 9mm de diâmetro e inclinação acima de 30º deve-se usar o nó MACHARD principalmente se o esportista estiver sem luvas. Essa configuração persistirá até o diâmetro da corda de 11mm como mostra a ilustração. Já que a gravidade exercerá grande força para se manter em velocidade de descida controlada.
Descidas positivas com corda dupla e em cordas de 9mm a 10mm de diâmetro também se deve usar o nó MACHARD como segurança principalmente se o esportista estiver sem luvas se a inclinação for acima de 30º como mostra a ilustração.
Descida negativa com corda única deve-se usar o nó MACHARD qualquer que seja o diâmetro da corda como mostra a ilustração.
Descida negativa com corda dupla deve-se usar o nó MACHARD com corda de 9mm a 10mm, como mostra a ilustração. Com corda de 11mm pode-se dispensar o uso do nó marchard.
OBS: Essas configurações acima, com relação ao nó machard, poderão ser suspensas se houver segurança segura por baixo de pessoal qualificado há está função.
b) De 50 a 100 metros com STOP
Por ser um descensor auto-blocante, as descidas positivas, tanto secas como molhadas com corda única de 10mm de diâmetro, deve-se estar atento a qualidade da corda e também atenção nas cordas novas, pois por ser um descensor de características para cordas simples os riscos com corda de menor diâmetro torna a descida mais veloz e arriscada, o que é minimizado com cordas de 11mm de diâmetro. A liberação para descida é feita acionando-se uma alavanca, com a mão esquerda e gradualmente liberando a corda com a mão direita como que em descensor simples.
Como mostra a ilustração.
Descidas negativas com cordas de 10mm, tanto secas como molhadas deve-se estar atento a qualidade da corda, pois esse é um freio de configuração para cordas simples com riscos em corda de diâmetro menor a 11mm, o que torna a descida mais veloz, o que não acontece em cordas de 11mm e inclusive, as já um pouco usadas ou como podemos ver nas cordas com uso regular, os fios da capa arrepiados.
Obs. É importante salientar que nem sempre a parada do STOP, é completa, podendo haver um ligeiro deslizamento, em função de algumas variantes, como: o diâmetro da corda, o estado da corda ou grau de desgaste do próprio STOP.
Para uma parada completa basta aplicar uma laçada adicional da corda ao STOP. Neste aparelho não cabe o uso do nó blocante padrão ao RD.
c) De 100 metros em diante com RACK
O RACK ou freio de barras, por esse motivo, é o freio mais indicado, para decidas em grandes verticais, a partir dos 150 metros, ou quando da utilização com cordas duplas nas altitudes a partir dos 70 metros em substituição ao STOP que não suporta essa configuração. Sendo descidas positivas ou negativas.
O RACK, é configurado para ser utilizado com corda simples de 9 a 13mm ou cordas duplas de 9 a 12mm no caso dos RACKs profissionais.
Suas barras podem ser adicionadas ou removidas mesmo em plena utilização, para aumentar ou diminuir o atrito, variando assim a velocidade de decida.
Variáveis: Freios e altitudes, cordas, espessura da corda, sistema, equipamentos auxiliares.
- Freios;
ATC:
No RD os descensores indicados estão configurados pelos fatores segurança, praticidade, custo e benefício. Por esses motivos absorvemos a idéia de o ATC ser o nosso descensores padrão e mais indicado. A grande maioria das descidas com o uso de cordas acontecem entre as altitudes de 15 a 50 metros. Além de ser um descensor linear e de admitir sistema duplo de cordas é fácil de operar agregando a isso menos soltura da corda principalmente em descidas positivas, que também é onde está a maior porcentagem das descidas em cordas.
Outra característica bastante positiva no ATC é ser um aparelho linear, sendo assim, trabalha muito bem com o nó auto blocante (machard) o que em outros descensores causa muita torção na corda principalmente se a corda estiver sobrando no solo, diminuindo a vida útil da mesma.
Quando colocamos o ATC da BD como o nosso escolhido, não desaconselhamos os outros ATC’s, Tubos e inclusive as Placas Stich que existem no mercado, não!
STOP:
O STOP, é um descensor auto-blocante, com características mais avançadas que o Simples também da Petzl o que propicia mais segurança.
Uma vez conectado ao cinto de segurança, não se faz necessário remove-lo para a inserção da cordas basta abrir a placa oscilante e inseri-la de acordo com o diagrama gravado na própria placa e fecha-la novamente.
A liberação para descida é feita acionando-se uma alavanca, com a mão esquerda e gradualmente liberando a corda com a mão direita. Para parar, basta soltar a alavanca.
É importante salientar que nem sempre a parada do STOP, é completa, podendo haver um ligeiro deslizamento, em função de algumas variantes, como: o diâmetro da corda, o estado da corda ou grau de desgaste do próprio STOP.
Este ligeiro deslizamento, não é um defeito, é apenas uma característica do STOP. Para uma parada completa, basta uma laçada adicional da corda. O STOP está dimensionado para cordas de 10 a 11 mm.
Fonte: http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=86621
Norma ABNT NBR 15502 e internet
Para montar o rappel, passe uma alça da corda dentro do anel maior do oito e por fora do menor. Agora você pode desclipar o mosquetão e reclipá-lo no anel menor do oito sem o risco de perder o aparelho. Ao final do rappel, é só reverter o procedimento.
Tenha muito cuidado para que seu freio oito não saia de posição no mosquetão. Em certas combinações, o freio oito pode fazer uma alavanca contra a rosca do mosquetão, quebrando o gatilho - isso já ocorreu em muitas ocasiões e pelo menos uma pessoa está morta como conseqüência! Cuidado com pausas em platôs no meio do rappel, pois, ao tirar a carga do oito ele pode sair de posição, criando um perigo potencial quando a descida é reiniciada.
Apesar de ser mais visto como um equipamento de rappel, o oito também serve como um aparelho de asseguramento para cordas em única. Utilizar o anel menor no modo plaqueta gera em torno de 2,0 kN de força de frenagem (essa força varia em função da pegada do assegurador, do tamanho do anel, da corda, do mosquetão utilizado). Montado no modo rappel, o freio oito tem um travamento menor do que outros aparelhos, em torno de 1,2 kN. O chamado “modo esportivo”, no qual a alça da corda é clipada no mosquetão ao invés de correr ao redor do pescoço do oito, tem apenas em torno de 0,8 kN de força de frenagem e já foi a causa de muitos acidentes.
A utilização de freio oito no modo rappel e no modo esportivo para segurança de guia faz mais sentido para escaladas alpinas, em que uma força de impacto suave é essencial para manter as ancoragens de neve no lugar, diminuindo a severidade de uma queda longa.
O Trango Belay 8 é um aparelho peculiar que funciona bem para escaladas esportivas porque libera corda com incrível rapidez. O buraco em forma de “v” aumenta a força do travamento de forma que um escalador pequeno pode segurar uma pessoa grande com facilidade.
Tenha muito cuidado para que seu freio oito não saia de posição no mosquetão. Em certas combinações, o freio oito pode fazer uma alavanca contra a rosca do mosquetão, quebrando o gatilho - isso já ocorreu em muitas ocasiões e pelo menos uma pessoa está morta como conseqüência! Cuidado com pausas em platôs no meio do rappel, pois, ao tirar a carga do oito ele pode sair de posição, criando um perigo potencial quando a descida é reiniciada.
Apesar de ser mais visto como um equipamento de rappel, o oito também serve como um aparelho de asseguramento para cordas em única. Utilizar o anel menor no modo plaqueta gera em torno de 2,0 kN de força de frenagem (essa força varia em função da pegada do assegurador, do tamanho do anel, da corda, do mosquetão utilizado). Montado no modo rappel, o freio oito tem um travamento menor do que outros aparelhos, em torno de 1,2 kN. O chamado “modo esportivo”, no qual a alça da corda é clipada no mosquetão ao invés de correr ao redor do pescoço do oito, tem apenas em torno de 0,8 kN de força de frenagem e já foi a causa de muitos acidentes.
A utilização de freio oito no modo rappel e no modo esportivo para segurança de guia faz mais sentido para escaladas alpinas, em que uma força de impacto suave é essencial para manter as ancoragens de neve no lugar, diminuindo a severidade de uma queda longa.
O Trango Belay 8 é um aparelho peculiar que funciona bem para escaladas esportivas porque libera corda com incrível rapidez. O buraco em forma de “v” aumenta a força do travamento de forma que um escalador pequeno pode segurar uma pessoa grande com facilidade.
Clyde Soles
Rock & Ice - Gear Equipment for the Vertical World
The Mountaineers Books, Seattle, 2000.
Tradução livre de Frederico Noritomi
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