Plantas comestíveis e venenosas

Plantas comestíveis e venenosas


O cuidado com plantas e frutos 

Antes de acampar em uma nova área, tome algumas precauções; leia ou pergunte sobre as plantas venenosas locais para saber quais você deve evitar. 
Qualquer bom campista deve ser capaz de reconhecer uma taioba venenosa e uma verdadeira. 
Se você precisar testar uma planta para determinar se ela é ou não comestível, siga estes passos. Eles podem salvar sua vida!
 Ao caminhar ou explorar uma floresta, há muitas plantas que podem atrair sua atenção e parecerem comestíveis. 
Em casos extremos, pode até ser essencial para sua sobrevivência comer plantas encontradas na natureza. 
Evite plantas com seivas e substâncias pegajosas, pois  podem indicar uma secreção venenosa, sendo melhor evitá-las. Não arrisque, há vários indicadores de plantas venenosas. 
Tenha-os em mente ao tentar identificar plantas comestíveis.

Alguns exemplos a serem evitados e os cuidados:

1 - Espinhos Folhas brilhantes, reluzentes, bagas brancas ou amarelas, com seiva ou óleos leitosos ou amarelados, não coma, desista!
2 - Cogumelos (alguns são comestíveis, mas a maioria não são, então se não conhece bem, não se aventure, mesmo morrendo de fome!). 
3 - Ao provar uma planta ou fruto, preste bem atenção a qualquer gosto azedo, formigamento, dormência ou ardência que você possa sentir. Se algum destes ocorrer, cuspa o pedaço imediatamente. Se não houver efeitos adversos após cinco ou dez minutos, então coma.
4 - Após decidir engolir uma planta, não continue a comer mais; de uma pausa. Espere pelo menos meia hora antes de tentar comer mais. Seu organismo pode precisar de tempo para processar antes que você possa ter certeza de que a planta não é venenosa.
5 - Observe o comportamento dos animais selvagens, “o que eles comem, pode comer sem receio”. Procure frutos grandes que estejam bicados por pássaros ou mordidos por animais.  
6 - Na dúvida sobre um fruto desconhecido numa situação extrema, quando a decisão de comê-lo ou não é uma questão de sobrevivência. Na primeira hipótese, talvez o melhor conselho seja não arriscar. 
7 - Algumas raízes, podem ser ingeridas sem problema quando cozidas, mas são venenosas quando cruas. O inhame bravo, por exemplo, é venenoso cru, mas cozido não.
8 - Certas frutas que são deliciosas quando maduras se transformam em um prato indigesto se colhidas antes do tempo. O fruto da mangaba, por exemplo, quando verde é venenoso e impróprio para o consumo, causando intoxicações que podem levar à morte!. 
9 - Seguir pegadas de pequenos animais é uma boa tática. Ela podem levar até árvores e plantas frutíferas. Ao chegar perto delas e olhar para o alto, provavelmente você irá encontrar frutos mordidos por eles.
10 - Se o fruto em for cabeludo, amargo ou leitoso, nem pense em comê-lo. Porém, a existência de apenas uma ou duas dessas características não impede o consumo — o kiwi, por exemplo, tem a casca “cabeluda” e o mamão pode soltar uma espécie de leite.

As Frutas 

As frutas tropicais são produzidas por plantas de todos os tipos de habitat. 
A única característica comum que elas compartilham entre si é a sua intolerância às geadas.
No entanto, algumas se desenvolvem bem em ambientes secos (como o cerrado e a caatinga) e outras só crescem em matas ciliares ou de galeria, ou ainda em áreas inundadas.

Há aquelas que vivem apenas em solos arenosos do litoral, como o caju, e as que precisam de solos argilosos e estação fria, como as das matas de altitude e dos campos sulinos do Brasil. 
A Mata Atlântica é um verdadeiro supermercado de frutas, é só saber identificá-las corretamente, veja a relação embaixo, não são todas, mas dá uma boa noção, escolha a melhor pra você, e bom apetite!.

OBSERVAÇÃO: Algumas das frutas aqui podem ser desconhecidas ao leitor e outras não fazem parte do nosso bioma. Classificação na ordem: nome; nome científico; origem.
Abacate (Persea americana), da América Central
Ananás ou Abacaxi (Ananas comosus ou Ananas sativus; Bromeliaceae), da América Central e México
Abiu (Lucuma caimito; Sapotaceae), da Amazônia
Abricó (Mammea americana; Clusiaceae)
Açaí (Euterpe oleracea; Palmae), da Amazônia
Acerola (Malpighia glabra; Malpighiaceae), das Antilhas
Araçá
Ameixa-da-mata
Amêndoa (Amygalus communis)
Amendoim-de-árvore ou Castanheira-da-praia (Bombacopsis glabra); Bombacaceae do Brasil
Amora-do-mato
Araçá (Psidium cattleianum, Psidium araça; Myrtaceae). do Brasil
Araçá-roxo (Psidium rufum; Myrtaceae), do Brasil
Araticum
Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius; Anacardiaceae), várias formações vegetais do Brasil
Babaçu (Orbignya speciosa; Palmae), Amazônia e Mata Atlântica na Bahia
Bacuri (Platonia insignis)
Banana e a variante banana-da-terra (Musacea spp.; Musaceae), da Ásia
Brejaúva (Astrocaryum aculeatissimum), Mata Atlântica
Buriti (Mauritia flexuosa; Palmae), brejos de várias formações vegetais
Cabeluda (Eugenia tomentosa; Myrtaceae)
Cacau (Theobroma cacao; Malvaceae), da Amazônia
Cajá (Spondias mombín; Anacardiaceae), do Brasil
Cajá-manga (Spondias dulcis; Anacardiaceae)
Caju (Anacardium occidentale; Anacardiaceae), da região costeira do N e NE do Brasil
Cajuí (Anacardium giganteum; Anacardiaceae), do Brasil
Camu-camu (Myrciaria dubia; Myrtaceae), também chamada guavaberry, da Amazônia
Caqui-do-cerrado (Diospyros hispida), do Brasil
Caqui-do-mato (Diospyros brasiliensis), do Brasil
Carambola (Averrhoa carambola; Oxalidaceae), também chamada star fruit, da Ásia
Carnaúba (Copernicia prunifera), NE do Brasil e Pantanal
Castanha-do-pará ou castanha-do-brasil (Bertholletita excelsa; Lecythidaceae), da Amazônia
Coco (Cocos nucifera; Palmae)
Cupuaçu (Theobroma grandiflorum; Sterculiaceae)
Damasco (Prunus armeniaca)
Dendê (Elaeis guineensis; Palmae) da África
Embaúba-vermelha (Cecropia glaziovii)', do Brasil
Fruta-pão (Artocarpus altilis; Moraceae)
Fruta-do-conde (Annona squamosa; Annonaceae )
Goiaba (Psidium guajava; Myrtaceae), do Brasil e América tropical
Graviola (Annona muricata; Annonaceae ), também chamada guanabana da América Central
Groselha vermelha (Ribes rubrum)
Guaraná (Paullinia cupana; Sapindaceae) da Amazônia
Guariroba (Syagrus oleracea; Palmae), SE e NE do Brasil
Ingá (Inga cylindrica), do Brasil
Jabuticaba (Myrciaria cauliflora; Myrtaceae), da Mata Atlântica brasileira
Jaca (Artocarpus heterophyllus; Moraceae), também chamada nangka, da Ásia
Jambo (Eugenia malaccensis; Myrtaceae), da Índia
Jatobá (Hymenaea courbaril;Leguminosae Caesalpinoideae), do Brasil
Jenipapo (Genipa americana; Rubiaceae), do Brasil
Maçaranduba (Manikara huberi), do Brasil
Mamão (Carica papaya; Caricaceae), da América Central
Mamão-do-mato (Carica quercifolia; Caricaceae), do Brasil
Manga (Mangifera indica; Anacardiaceae) da Ásia
Mangaba (Hancornia speciosa; Anacardiaceae)
Maracujá (Passiflora sp.; Passifloraceae)
Manteiga-de-amendoim (Bunchosia argentea;Malpighiaceae)
Murici (Byrsonima crassifolia), do N e NE do Brasil
Pequi (Caryocar brasiliense; Caryocaceae), do cerrado brasileiro
Pitanga (Eugenia uniflora; Myrtaceae) da Mata Atlântica brasileira
Pitomba (Talisia esculenta; Sapindaceae), do cerrado brasileiro
Sapoti (Achras/Manilkara zapota; Sapotaceae)
Sapucaia (Lecythis pisonis), da Mata Atlântica brasileira
Seriguela (Spondias purpurea), do Brasil
Tamarindo (Tamarindus indica; Caesalpiniaceae), da Ásia
Umbu (Spondias tuberosa; Anacardiaceae).

As plantas ou legumes mais comuns, e mais fáceis encontradas na nossa Mata Atlântica são: Jaca, banana, limão, fruta-pão, taioba, manga, pitanga, inhame, palmito..

Vamos a elas:

Fruta-pão – É uma das preferidas pelos campistas, há em abundância em toda orla Rio-Santos, para quem não conhece, cozinhando fica igual ao aipim, ou melhor!
É rica em proteínas e cada unidade de 3 kg fornece a porção de carboidrato de uma refeição para uma família.
Taioba –  É uma planta que se parece bastante com o inhame, até mesmo causando uma certa confusão, além de serem da mesma família. É originária de climas tropicais, adaptando-se bem à maior parte do nosso clima, principalmente na Mata Atlântica. 
A taioba é uma planta totalmente comestível, seu aproveitamento é maior do que o do inhame. Podemos ingerir o tubérculo, as folhas e as hastes. 
O gosto é quase idêntico a couve mineira, o mesmo "ou melhor", também é muito comum no litoral Rio-Santos.
É utilizada como digestivo e, em algumas regiões do mundo, também serve para ajudar em partos difíceis. Outra aplicação prática para esta planta é como repelente para mosquitos e insetos em geral. Após ser cozida, ela exala uma substância que mantém os insetos afastados.
Existe uma variedade de taioba que é "venenosa", é parecidíssima com a verdadeira, mas o talo é arroxeado e o verde é bem mais escuro, ou.. veja a imagem abaixo.
Taioba-Brava – Venenosa (muito cuidado) pois ela pode confundir. O talo é mais escuro arroxeado e as folhas de um verde bem mais escuro, e o corte superior é bem menor. Outra variedade também muito parecida, mais não tem as folhas com um risco circundante, e o corte da folha é antes do talo, não tem erro.
Banana (Pacoba ou Pacova) - É uma pseudobaga da bananeira. Originárias do sudeste da Ásia são atualmente cultivadas em praticamente todas as regiões tropicais do planeta. Tem da Terra, Prata, D`água,.. o resto vocês devem conhecer melhor que eu.
Jaca - (Artocarpus heterophyllus), vulgarmente conhecida como jaqueira, é uma árvore tropical, muito comum, com um termo de "dura ou mole" que todos conhecem.
Limão - (Citrus) conhecido lá fora como lima, fruto da limeira, é na verdade um termo ambíguo no contexto das frutas, existem vários tipos, e os frutos surgem durante todo o ano, mas são mais abundantes de Maio a Setembro. 
Em particular o seu sumo, é usado em bebidas, como soda limonada, caipirinha "a nossa", cocktails, margarita, mojito, cuba-libre, etc.. como também é parte importante no preparo de peixes, humm, delícia...
O palmito (Euterpe edulis Martius), também chamado palmito-juçara, palmiteiro. Trata-se de um cilindro branco contendo os primórdios foliares e vasculares, ainda macios e pouco fibrosos. Os palmitos são conservados em salmoura e consumidos frios acompanhando saladas ou cozidos em diversas receitas.
É uma palmeira nativa da Mata Atlântica, e está ameaçada de extinção. 
A extração do palmito implica na morte da palmeira, uma vez que seu meristema apical é eliminado, portanto só corte a árvore se for de extrema necessidade.
Pitanga (Eugenia uniflora L.) - A pitangueira é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, seu fruto é apreciado no Brasil, por ser muito saboroso, além de ser rico em cálcio e vitamina A, ótima para refrescos. As folhas da pitangueira têm uma substância chamada pitanguina, que é muito utilizada em tratamentos caseiros.

A Manga (Mangifera indica L.) - fruto da árvore frutífera da família Anacardiaceae, nativa do sul e do sudeste asiáticos desde o leste da Índia até as Filipinas, e introduzida com sucesso no Brasil. A polpa é suculenta e muito saborosa, em alguns casos fibrosa, doce, encerrando uma única semente grande no centro. As mangas são usadas na alimentação das mais variadas formas, mas é mais consumida ao natural. Existe muitas variedades, as mais conhecidas; espada, rosa, calotinha..

Plantas Venenosas

Muitas das plantas, apesar de belas, apresentam substâncias tóxicas, que podem provocar sintomas como coceira e vermelhidão na pele, caso sejam tocadas; vômito, falta de ar, aumento dos batimentos cardíacos, dentre outros. 
Em alguns casos, inclusive, podem causar a morte.
Existem plantas tóxicas que podem provocar problemas mesmo quando as tocamos; é importante conhecermos as principais encontradas em nosso país, para evitar esse problema. 
Em caso de acidentes, o ideal é que a pessoa receba assistência médica urgente, sendo a planta levada ao médico, para identificá-la corretamente.

Vamos as plantas encontradas em nosso meio:

Estramônio ou Figueira-do-inferno – Datura stramonium: Este tipo de planta possui flores brancas em forma de trombetas, de branco para púrpura, sendo na maioria das vezes confundida com lírios. Suas folhas chegam a atingir 20 cm de comprimento. 
Seu fruto é uma cápsula espinhosa com quatro gomos, sendo cada um contendo uma semente. 
Esta planta é venenosa em todas as suas partes e ao esfregar suas folhas percebe-se um odor intenso e fétido. 
Os sintomas provocados por esta planta são boca seca, diminuição das secreções, vermelhidão e secura da pele, hipetermia, dificuldade de micção, alucinações, tonturas e câimbras.

Tinhorão – Caladium bicolor Schott: Conhecida também como tajá, taiá e caládio, essa planta pertencente à família das Araceae são tóxicas em todas as suas partes. 
Os sintomas provocados pela ingestão e o contato desta planta causam inflamação da garganta e da boca, edema de lábios, língua e palato, sialorréia, cólicas abdominais, náuseas, vômitos e edemas nos olhos.

Comigo-Ninguém-Pode – Dieffenbachia picta Schott: pertencente à família Araceae, este tipo de planta possui toxidade em todas as suas partes. A ingestão e contato desta planta provocam irritação das mucosas, edema de lábios, língua e palato, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, em contato com os olhos causam lesão e irritação da córnea.
Taioba-Brava – (Muito cuidado), pois ela pode confundir com a verdadeira. O talo é mais escuro arroxeado e as folhas de um verde bem mais escuro, e o corte superior é bem menor. Outra variedade também muito parecida, mais não tem as folhas com um risco circundante, e o corte da folha é antes do talo, não tem erro.
Ela contém oxalato de cálcio, essa substância não é venenosa, mas quando ingerida, pode ser fatal porque os cristais podem perfurar os tecidos da região do pescoço, provocando edema, o que impede a passagem do ar, matando por asfixia. 
O risco é maior para animais de estimação (cães e gatos) e crianças.
Hera Venenosa – Toxicodendron radicans, gênero de arbusto lenhoso, da família das Anacardiáceas ou família Sumac. 
Todos os membros do gênero produzem um óleo chamado urushiol que é irritante para  a pele, e que pode causar severas reações alérgicas. 
Anteriormente os membros deste gênero se incluíam dentro de outro gênero chamado  Rhus. Tem muitas frutinhas brancas e venenosas.
Aroeira – Lithraea brasilienses March (Atenção: Só esta espécie é tóxica); conhecida popularmente como aroeira-de-bugre, aroeira-brava, aroeira-do-mato, aroeirinha-preta, coração-de-bugre e pau-de-bugre, é um arbusto da família das anacardiáceas. 
Possui flores branco-esverdeadas em panícula. 
O fruto é drupáceo, branco ou verde-azeitona-claro. Todas as partes da planta é tóxica: o contato ou, possivelmente, a proximidade provoca reação dérmica local (bolhas, vermelhidão e coceira), que persiste por vários dias; a ingestão pode provocar manifestações gastrointestinais.
Aroeira - Schinus terebinthifolius Raddi - (Esta não é tóxica): aroeira-mansa, aroeira-vermelha, aroeira precoce, aroeira-pimenteira, aroeira-do-sertão, nativa de várias formações vegetais do nordeste, centro-oeste, sudeste e sul do Brasil. 
Muito apreciada na culinária francesa, onde é conhecida por poivre-rose (a pimenta rosa), também muito usada em banhos medicinais. 
Existe mais 4 ou 5 tipos de aroeira, mas estas são as mais comuns.
Urtiga – Causa grande irritação na pele. Começa com uma vermelhidão e logo após aparecem bolhas. Cresce em áreas úmidas, possui frutinhas brancas venenosas.
Mamona  Conhecido popularmente como Mamona, mamoneira, carrapateira, carrapato e rícino, é uma planta da família das euforbiáceas, bem como a semente dessa planta. O seu principal produto derivado é o óleo de mamona, também chamado óleo de rícino.

Embora seja usado na medicina popular como purgativo, este óleo possui largo emprego na indústria química devido a uma característica peculiar: possui uma hidroxila (OH) ligada na cadeia de carbono. Não existe outro óleo vegetal produzido comercialmente com esta propriedade. 
A semente é tóxica devido principalmente a uma proteína chamada ricina, que quando purificada é mortal mesmo em pequenas doses.

O óleo é de difícil digestão (provoca diarreia), mas o maior risco na ingestão da semente é a toxina ricina. Mais de três sementes podem matar uma criança; mais de oito, um adulto. 
Possui ainda uma potente proteína alergênica chamada CB-1A ou Albuminas 2S presente nas sementes e no pólen. 
Um terceiro componente ativo na mamoneira é a ricinina (não confundir com ricina).
Mamona - cuidado com a semente
Bico-de-Papagaio - A poinsétia, também designada pelos nomes de Bico-de-Papagaio, rabo-de-arara e papagaio (no Brasil), cardeal, flor-do-natal, ou estrela-do-natal é uma planta originária do México, onde é espontânea. O seu nome científico é Euphorbia pulcherrima, que significa “a mais bela (pulcherrima) das eufórbias”.

É uma planta muito utilizada para fins decorativos, especialmente na época do Natal, devido às suas folhas semelhantes a pétalas de flores vermelhas. Como é uma planta de dia curto, floresce exatamente no solstício de Inverno que coincide com o Natal (no hemisfério norte – o que explicaria porque essa planta não é tão identificada com o Natal no Brasil).

A seiva leitosa da planta, constituída por um tipo de látex irritante, em contacto com a pele e mucosas provoca inflamações, dor e comichão, podendo causar também irritação nos olhos, lacrimejamento, inchaço das pálpebras e dificuldades na visão. A sua ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarreia.
Copo-de-leite -  É tóxica, devido à presença de oxalato de cálcio, ingerida pode provocar asfixia, em contato com os olhos, lesão na córnea. O copo-de-leite é muito vendido em floriculturas, e apreciado em jardins.
Lantana camará - conhecida popularmente como camará, cambará, camará-de-cheiro, camará-de-espinho, cambará-vermelho, é um arbusto ornamental, é reconhecidamente tóxica, e a ingestão de quantidades aproximadas de 40g/kg de peso animal, em dose única, pode levar a morte.
Outra variedade da Camará

Espirradeira -(Nerium oleander), também conhecido como oleandro, loendro, aloendro, loandro-da-índia,  flor-de-são-josé, é uma planta ornamental.
Toda a planta é tóxica, tem como princípios ativos a oleandrina e a neriantina. 
Basta que seja ingerida uma folha para matar uma pessoa, no entanto, muitas vezes a ocorrência de vômitos evita a morte.
Os sintomas da intoxicação, que podem aparecer várias horas depois da ingestão, são dores abdominais, pulsação acelerada, diarréia, vertigem, sonolência, dispnéia, irritação da boca, náusea, vômitos, coma e morte.

Avelós - (Euphorbia tirucalli) popularmente conhecido como pau-pelado, homem-nu, coroa-de-cristo, produz uma seiva tóxica e cáustica, capaz de cegar.
Em contato com a pele causa queimaduras graves, se engolir a seiva e tiver a ingestão, o indivíduo deve procurar assistência médica.
Alamanda - (Allamanda cathartica L.), também conhecida como dedal-de-dama é uma planta tóxica ornamental; ingestões acidentais acarretam distúrbios gastrintestinais intensos caracterizados por náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarréia, causados pela presença de saponinas.
Alamanda azul

Cinamomo - (Melia azedarach), ou amargozeira, está na alta toxicidade de suas folhas e frutos. Devido à presença de saponinas e alcalóides neurotóxicos (azaridina), todas as suas partes quando ingeridas podem causar aumento da salivação, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia intensa; em casos graves, pode ocorrer depressão do sistema nervoso central.
O maior cuidado deve ser tomado com os frutos, pois são atrativas especialmente para crianças.
Coroa-de-cristo - (Euphorbia milii) arbusto muito difundido no Brasil, onde é utilizado como planta ornamental e como proteção em cercas vivas.
Também é conhecida como colchão-de-noiva, dois-irmãos, bem-casados, coroa-de-espinhos, martírios, duas-amigas, coroa-de-nossa-senhora e dois-amigos.
Possui látex cáustico e irritante, que pode afetar as mucosas nasal, oral e ocular.
Quando entra em contato com os olhos ocasiona conjuntivite podendo causar lesões mais graves levando a perfuração da córnea e cegueira. 

O contato com a pele pode causar queimaduras, e a formação de vesículas e pústulas.
O contato com a mucosa oral ou no caso de mastigação e ingestão pode provocar salivação, náuseas, vômitos e até diarreia.



fonte:
http://campingnatural.blogspot.com.br/2016/02/protecao-prudencia-e-diligencia.htm

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